Buriti.
- Reinaldo Chaves
- 3 de set.
- 2 min de leitura
Mauritia flexuosa
Nome popular: Buriti
Família: Arecaceae
Luz: Sol pleno
Rega: Prefere solos encharcados, margens de rios e áreas alagadiças
Solo: Argiloso, permanentemente úmido
Temperatura: Tropical quente e úmido
Cuidados: Não tolera seca; indicado para áreas úmidas
Propagação: Sementes, com germinação entre 4 e 6 meses
O buriti é considerado uma das palmeiras mais importantes da Amazônia, tanto do ponto de vista ecológico quanto cultural. Conhecido como a “árvore da vida” em algumas comunidades ribeirinhas, está intimamente ligado a áreas de igapó, várzea e buritizais, formando paisagens únicas em regiões alagadas. É uma palmeira de grande porte, que pode alcançar até 35 metros de altura, com copa ampla e folhas em leque.No paisagismo, o buriti tem destaque especial em grandes áreas de preservação, jardins botânicos e parques urbanos que buscam transmitir a autenticidade da flora amazônica. Entretanto, por necessitar de solos úmidos ou mesmo encharcados, seu uso ornamental fica restrito a locais que reproduzem essas condições, como lagos artificiais e jardins aquáticos.O espaçamento entre plantas costuma ser de 8 a 10 metros, dado o porte robusto. É muito utilizado também em projetos de recuperação ambiental, pois sua presença melhora a biodiversidade local e atrai aves, mamíferos e peixes que consomem seus frutos.Culturalmente, o buriti possui grande relevância: seus frutos são consumidos in natura ou transformados em doces, óleos e bebidas tradicionais. A polpa é rica em vitamina A e carotenoides, considerada altamente nutritiva. As folhas são usadas na cobertura de casas e na confecção de artesanato, como redes e chapéus.No paisagismo moderno, plantar um buriti significa trazer a força simbólica da Amazônia e criar uma conexão entre espaço urbano e floresta, agregando beleza e identidade cultural.


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