Inajá.
- Reinaldo Chaves
- 3 de set.
- 2 min de leitura
Attalea maripa
Nome popular: Inajá.
Família: Arecaceae
Luz: Sol pleno
Rega: Prefere umidade regular, mas tolera curtos períodos de seca
Solo: Arenoso ou argiloso, fértil, bem drenado
Temperatura: Tropical quente
Cuidados: Crescimento inicial lento; sensível a queimadas
Propagação: Sementes, germinação demorada, entre 8 meses e 1 ano
O inajá, é uma palmeira nativa de ampla distribuição na Amazônia, conhecida por seu porte robusto e folhas imponentes. Pode atingir até 30 metros de altura e apresenta grande valor ecológico, pois seus frutos são consumidos por diversas espécies de fauna. Seu aspecto ornamental se destaca em jardins de grande escala, especialmente em áreas que buscam representar a paisagem amazônica em toda sua força.No paisagismo, a pindoba é indicada para parques, praças amplas e projetos paisagísticos de larga escala, já que seu crescimento e volume não são adequados para jardins pequenos. O espaçamento ideal de plantio varia entre 8 e 10 metros, permitindo que as copas se desenvolvam plenamente.Culturalmente, essa palmeira tem grande importância para comunidades amazônicas. Os frutos servem de alimento a animais silvestres e, em algumas regiões, são utilizados para produção de óleo artesanal. Suas folhas também têm uso tradicional em coberturas de casas e confecção de utensílios rústicos.No paisagismo urbano, a pindoba traz imponência e rusticidade, além de reforçar o caráter ecológico dos espaços. Sua adaptação a solos variados permite cultivo mais flexível que outras palmeiras amazônicas, embora exija paciência devido à germinação lenta e ao crescimento inicial pouco vigoroso.Inserir a maripa em projetos paisagísticos é uma forma de valorizar a biodiversidade amazônica, atraindo fauna e enriquecendo a estética tropical. Representa, assim, uma ponte entre cultura, ecologia e ornamentação, destacando a beleza natural da floresta em ambientes planejados.


Comentários