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- Abacaxi roxo.
Tradescantia spathacea Nome popular: Abacaxi-roxo, Moisés-no-berço Família: Commelinaceae Luz: Meia-sombra a sombra Rega: Moderada, evitando encharque Solo: Fértil, leve e bem drenado Temperatura: Quente e úmida; sensível a geadas Cuidados: Poda de limpeza; evitar excesso de água Propagação: Divisão de touceiras (enraizamento rápido em poucas semanas) O abacaxi roxo é uma planta de folhagem ornamental, com folhas verdes na face superior e arroxeadas na inferior, o que cria contraste marcante em jardins. Também é conhecido como Moisés-no-berço, devido às pequenas flores brancas que surgem protegidas pelas brácteas roxas em formato de barquinho.De porte baixo (20 a 40 cm), é amplamente utilizado como forração em áreas sombreadas, substituindo gramados em locais onde a grama não se desenvolve bem. O espaçamento recomendado é de 30 a 40 cm entre mudas para rápida cobertura do solo.É uma planta rústica, de fácil cultivo, que exige poucos cuidados além de regas regulares sem exagero. Pode ser cultivada em vasos, jardineiras e sob árvores, valorizando ambientes internos e externos.Culturalmente, é bastante popular em jardins brasileiros pela praticidade e efeito visual. É também considerada planta de proteção em algumas tradições populares. Sua rápida multiplicação por divisão de touceiras permite formar maciços densos em pouco tempo.É uma excelente opção para projetos de baixo custo de manutenção, sendo indicada para jardins residenciais e espaços públicos.
- Bananeira de jardim.
Heliconia rostrata Nome popular: Bananeira-de-jardim, Helicônia-pendente Família: Heliconiaceae Luz: Sol pleno a meia-sombra Rega: Frequente, solo úmido Solo: Rico em húmus, fértil e drenado Temperatura: Tropical quente e úmido Cuidados: Retirar folhas secas; proteger do vento forte Propagação: Rizomas ou sementes (germinação em 2 a 6 meses) A helicônia-rostrata é famosa por suas inflorescências pendentes em forma de “garras de lagosta”, que podem atingir até 1 metro de comprimento. Essa característica a torna uma das helicônias mais marcantes, muito usada em paisagismo tropical. Pode crescer entre 1,5 e 3 metros de altura, formando touceiras vigorosas.No paisagismo, é recomendada para áreas amplas de jardins, compondo maciços isolados ou bordaduras em canteiros. O espaçamento adequado é de 1 a 1,5 metros entre mudas, considerando o crescimento dos rizomas. É também excelente para corte, sendo muito usada em floricultura.Culturalmente, é associada à exuberância amazônica e bastante cultivada em quintais e jardins da região Norte. Suas flores atraem polinizadores, principalmente beija-flores, fortalecendo a fauna local.Os cuidados principais são manter a irrigação regular e evitar encharcamento, que pode causar apodrecimento das raízes. Requer adubação frequente, preferencialmente orgânica, para manter o vigor da floração. Quando bem manejada, floresce várias vezes ao ano, proporcionando espetáculo visual contínuo.
- Helicônia-papagaio.
Heliconia psittacorum Nome popular: Helicônia-papagaio Família: Heliconiaceae Luz: Sol pleno a meia-sombra Rega: Frequente, solo sempre úmido Solo: Rico em matéria orgânica, bem drenado Temperatura: Tropical e subtropical, sensível a frio intenso Cuidados: Retirar folhas secas e inflorescências velhas; adubação orgânica regular Propagação: Rizomas ou sementes (germinação em 1 a 3 meses) A helicônia-papagaio é uma das espécies mais utilizadas em jardins tropicais pela beleza e exotismo de suas inflorescências. Suas brácteas coloridas em tons de vermelho, laranja e amarelo lembram a plumagem de um papagaio, o que originou seu nome popular. De porte médio, cresce entre 1 e 1,5 metros, formando touceiras densas que proporcionam efeito ornamental marcante.No paisagismo, é indicada para formar maciços e bordaduras em jardins, podendo também ser cultivada em vasos grandes. O espaçamento ideal é de 0,8 a 1 metro entre mudas, permitindo a expansão dos rizomas. Suas flores atraem beija-flores e insetos polinizadores, enriquecendo a biodiversidade do jardim.Culturalmente, é considerada símbolo de exuberância tropical e frequentemente utilizada em arranjos florais pela durabilidade de suas hastes cortadas. Além disso, é bastante cultivada na região Norte do Brasil, onde encontra condições ideais de clima e solo.A manutenção consiste em manter o solo constantemente úmido, realizar podas de limpeza e adubar a cada três meses. Seu crescimento é rápido quando bem cuidada, tornando-se uma opção excelente para preencher espaços com cor e vitalidade.
- Areca bambu.
Dypsis lutescens Nome popular: Areca-bambu, Palmeira-areca Família: Arecaceae Luz: Meia-sombra a sol pleno Rega: Moderada, não tolera encharcamento Solo: Leve, fértil, bem drenado Temperatura: Tropical e subtropical Cuidados: Sensível a frio intenso; podas leves de limpeza recomendadas Propagação: Divisão de touceiras ou sementes (germinação em 2 a 4 meses) A areca-bambu é uma das palmeiras ornamentais mais populares do mundo, muito utilizada em jardins residenciais, interiores e projetos paisagísticos urbanos. De porte médio, alcança de 6 a 10 metros de altura, com múltiplos estipes finos que lembram colmos de bambu, daí seu nome popular.No paisagismo, a areca-bambu é ideal para formar cercas vivas, renques ou grupos que conferem sensação de privacidade e frescor. Seu espaçamento de plantio pode variar de 1 a 2 metros quando usada como barreira, ou mais amplo (3 a 4 metros) quando cultivada isoladamente.É considerada uma das palmeiras mais adaptáveis, podendo ser cultivada tanto em ambientes internos bem iluminados quanto em áreas externas. Além de sua função ornamental, é reconhecida por sua capacidade de melhorar a qualidade do ar, sendo listada entre as plantas que ajudam a filtrar poluentes em ambientes fechados.Culturalmente, é muito apreciada em países tropicais como símbolo de prosperidade e elegância. No Brasil, é comum em residências, hotéis e condomínios.Seu cultivo é simples, exigindo apenas regas regulares sem encharcamento e adubação periódica. É indicada inclusive para jardineiros iniciantes. A propagação por divisão de touceiras é bastante prática, permitindo rápida multiplicação.Assim, a areca-bambu une estética, funcionalidade e facilidade de cultivo, sendo uma das preferidas no paisagismo moderno tropical.
- Palmeira imperial.
Roystonea oleracea Nome popular: Palmeira-imperial Família: Arecaceae Luz: Sol pleno Rega: Moderada, tolera curtos períodos de seca Solo: Profundo, fértil, bem drenado Temperatura: Tropical e subtropical Cuidados: Porte elevado; exige espaço; raízes superficiais podem danificar calçadas Propagação: Sementes, com germinação em 2 a 3 meses A palmeira-imperial é uma das espécies mais icônicas do paisagismo brasileiro, famosa por ornamentar os jardins botânicos do Rio de Janeiro desde o período colonial. Originária das Antilhas, foi introduzida no Brasil no século XIX e se tornou símbolo de status e imponência. Pode atingir de 25 a 40 metros de altura, com tronco liso, grosso e elegante.No paisagismo, é amplamente utilizada em avenidas, praças e grandes jardins, geralmente plantada em fileiras, criando alamedas majestosas. O espaçamento ideal é de 8 a 12 metros , garantindo o pleno desenvolvimento da copa e evitando competição entre raízes.Culturalmente, a palmeira-imperial está ligada à história da monarquia no Brasil, tendo sido cultivada como símbolo de poder e sofisticação. Hoje, continua representando imponência e nobreza em projetos paisagísticos.Sua manutenção é relativamente baixa, necessitando apenas de poda de folhas secas e cuidados com as raízes em ambientes urbanos. É uma espécie resistente, adaptando-se bem a diferentes solos e climas, desde que não haja geadas intensas.Como elemento ornamental, a palmeira-imperial transmite verticalidade e elegância, sendo uma das plantas mais associadas à arquitetura paisagística clássica no Brasil.
- Palmeira-Rabo-de-Peixe.
Caryota mitis Nome popular: Palmeira-rabo-de-peixe Família: Arecaceae Luz: Meia-sombra a sol pleno Rega: Gosta de solo úmido, mas não encharcado Solo: Fértil, bem drenado, rico em matéria orgânica Temperatura: Tropical e subtropical Cuidados: Crescimento rápido; pode precisar de poda de limpeza Propagação: Sementes, com germinação em 2 a 4 meses A palmeira-rabo-de-peixe é uma espécie originária do sudeste asiático, mas amplamente utilizada no paisagismo brasileiro por sua beleza e adaptabilidade. Seu nome popular vem do formato peculiar das folhas, que lembram a cauda de um peixe. De porte médio, atinge cerca de 8 a 12 metros, com crescimento relativamente rápido.No paisagismo, é usada tanto em jardins residenciais quanto em áreas urbanas, formando conjuntos elegantes quando plantada em grupo. É indicada para criar áreas sombreadas e trazer tropicalidade ao espaço. O espaçamento sugerido varia de 3 a 5 metros , dependendo do efeito desejado.Essa palmeira tem a vantagem de se adaptar bem a diferentes climas, embora prefira regiões quentes e úmidas. Suas folhas largas criam volumetria marcante, tornando-a excelente como ponto focal em jardins.Um aspecto cultural interessante é que, em países asiáticos, a palmeira é considerada de valor ornamental e simbólico, associada à prosperidade. No Brasil, tornou-se comum em projetos paisagísticos de condomínios, hotéis e áreas públicas.Seu ciclo de vida é monocárpico, ou seja, após florescer e frutificar, o estipe que produziu acaba morrendo, mas como cresce em touceiras, os demais permanecem, garantindo renovação constante. É considerada uma espécie de manutenção moderada, com necessidade apenas de poda ocasional das folhas secas.
- Tucumã.
Astrocaryum vulgare Nome popular: Tucumã Família: Arecaceae Luz: Sol pleno Rega: Prefere solos úmidos, mas tolera estiagem Solo: Rico em matéria orgânica, bem drenado Temperatura: Tropical quente Cuidados: Possui espinhos nos estipes e folhas, o que limita o plantio em áreas de circulação intensa Propagação: Sementes, com germinação lenta (6 a 12 meses) O tucumã é uma palmeira muito conhecida na Amazônia por seus frutos alaranjados, ricos em carotenoides e tradicionalmente consumidos em lanches e preparações típicas, como o famoso "x-caboquinho" em Manaus. Pode alcançar até 15 metros de altura e apresenta grande rusticidade, crescendo em diferentes tipos de solo.No paisagismo, sua utilização requer planejamento, pois possui estipes e folhas providos de espinhos rígidos que podem representar risco em áreas residenciais ou de grande circulação. Por essa razão, é mais indicado para parques, áreas de preservação, sítios e projetos que busquem autenticidade amazônica. O espaçamento recomendado é de 6 a 8 metros .Culturalmente, o tucumã tem enorme relevância. O fruto é alimento básico em várias cidades da Amazônia, consumido in natura, em sucos ou em receitas tradicionais. Além disso, as fibras extraídas de suas folhas são usadas por comunidades indígenas e ribeirinhas na produção de redes, cordas e artesanatos.Como planta ornamental, seu valor está ligado à identidade cultural e ecológica. Atrai fauna silvestre e reforça a estética tropical, embora exija cautela quanto ao local de plantio devido aos espinhos. Para quem deseja destacar a exuberância amazônica em jardins de grande porte, o tucumã é uma excelente escolha.
- Inajá.
Maximiliana maripa Nome popular: Inajá Família: Arecaceae Luz: Sol pleno Rega: Prefere boa umidade, mas suporta períodos curtos de estiagem Solo: Argiloso, profundo, rico em matéria orgânica Temperatura: Tropical quente Cuidados: Crescimento inicial lento; folhas podem ser danificadas por ventos fortes Propagação: Sementes, com germinação lenta (6 a 10 meses) O inajá é uma palmeira amazônica robusta, de porte imponente, que pode atingir entre 15 e 25 metros de altura. Seu tronco é ereto, cilíndrico e coberto por restos foliares quando jovem, mas liso na fase adulta. As folhas longas e arqueadas proporcionam sombra e efeito ornamental marcante. É comum em áreas de várzea, capoeiras e matas secundárias, sendo considerada uma espécie rústica e adaptável.No paisagismo, o inajá é indicado para projetos que buscam transmitir a grandiosidade da floresta tropical. O espaçamento recomendado para cultivo é de 8 a 10 metros entre indivíduos, já que sua copa pode ocupar grande área. É usado em parques, praças e jardins amplos, normalmente como elemento de destaque.Culturalmente, seus frutos são consumidos por animais silvestres e também utilizados por comunidades locais na produção de óleo. A palha é aproveitada na cobertura de habitações rurais. Sua presença em áreas degradadas ajuda na recuperação ambiental, atraindo fauna e contribuindo para a recomposição da paisagem.Apesar do valor ornamental, sua propagação é lenta, o que exige paciência para formação de exemplares. Uma vez estabelecida, é resistente e exige poucos cuidados, tolerando variações de solo e clima, desde que não haja geadas.
- Inajá.
Attalea maripa Nome popular: Inajá. Família: Arecaceae Luz: Sol pleno Rega: Prefere umidade regular, mas tolera curtos períodos de seca Solo: Arenoso ou argiloso, fértil, bem drenado Temperatura: Tropical quente Cuidados: Crescimento inicial lento; sensível a queimadas Propagação: Sementes, germinação demorada, entre 8 meses e 1 ano O inajá, é uma palmeira nativa de ampla distribuição na Amazônia, conhecida por seu porte robusto e folhas imponentes. Pode atingir até 30 metros de altura e apresenta grande valor ecológico, pois seus frutos são consumidos por diversas espécies de fauna. Seu aspecto ornamental se destaca em jardins de grande escala, especialmente em áreas que buscam representar a paisagem amazônica em toda sua força.No paisagismo, a pindoba é indicada para parques, praças amplas e projetos paisagísticos de larga escala, já que seu crescimento e volume não são adequados para jardins pequenos. O espaçamento ideal de plantio varia entre 8 e 10 metros , permitindo que as copas se desenvolvam plenamente.Culturalmente, essa palmeira tem grande importância para comunidades amazônicas. Os frutos servem de alimento a animais silvestres e, em algumas regiões, são utilizados para produção de óleo artesanal. Suas folhas também têm uso tradicional em coberturas de casas e confecção de utensílios rústicos.No paisagismo urbano, a pindoba traz imponência e rusticidade, além de reforçar o caráter ecológico dos espaços. Sua adaptação a solos variados permite cultivo mais flexível que outras palmeiras amazônicas, embora exija paciência devido à germinação lenta e ao crescimento inicial pouco vigoroso.Inserir a maripa em projetos paisagísticos é uma forma de valorizar a biodiversidade amazônica, atraindo fauna e enriquecendo a estética tropical. Representa, assim, uma ponte entre cultura, ecologia e ornamentação, destacando a beleza natural da floresta em ambientes planejados.
- Buriti.
Mauritia flexuosa Nome popular: Buriti Família: Arecaceae Luz: Sol pleno Rega: Prefere solos encharcados, margens de rios e áreas alagadiças Solo: Argiloso, permanentemente úmido Temperatura: Tropical quente e úmido Cuidados: Não tolera seca; indicado para áreas úmidas Propagação: Sementes, com germinação entre 4 e 6 meses O buriti é considerado uma das palmeiras mais importantes da Amazônia, tanto do ponto de vista ecológico quanto cultural. Conhecido como a “árvore da vida” em algumas comunidades ribeirinhas, está intimamente ligado a áreas de igapó, várzea e buritizais, formando paisagens únicas em regiões alagadas. É uma palmeira de grande porte, que pode alcançar até 35 metros de altura, com copa ampla e folhas em leque.No paisagismo, o buriti tem destaque especial em grandes áreas de preservação, jardins botânicos e parques urbanos que buscam transmitir a autenticidade da flora amazônica. Entretanto, por necessitar de solos úmidos ou mesmo encharcados, seu uso ornamental fica restrito a locais que reproduzem essas condições, como lagos artificiais e jardins aquáticos.O espaçamento entre plantas costuma ser de 8 a 10 metros , dado o porte robusto. É muito utilizado também em projetos de recuperação ambiental, pois sua presença melhora a biodiversidade local e atrai aves, mamíferos e peixes que consomem seus frutos.Culturalmente, o buriti possui grande relevância: seus frutos são consumidos in natura ou transformados em doces, óleos e bebidas tradicionais. A polpa é rica em vitamina A e carotenoides, considerada altamente nutritiva. As folhas são usadas na cobertura de casas e na confecção de artesanato, como redes e chapéus.No paisagismo moderno, plantar um buriti significa trazer a força simbólica da Amazônia e criar uma conexão entre espaço urbano e floresta, agregando beleza e identidade cultural.
- Pupunheira.
Bactris gasipaes Nome popular: Pupunheira Família: Arecaceae Luz: Sol pleno Rega: Necessita de alta umidade Solo: Fértil, profundo, bem drenado Temperatura: Tropical quente Cuidados: Sensível a ventos fortes, raízes superficiais Propagação: Sementes A pupunheira é uma palmeira amazônica de grande importância econômica e cultural. Além do fruto nutritivo, consumido cozido, é uma das principais fontes de palmito cultivado no Brasil. Seu porte elegante, com folhas longas e arqueadas, faz dela uma excelente escolha ornamental em jardins de estilo tropical. Pode alcançar até 20 metros de altura e, quando plantada em grupos, cria um efeito visual impressionante.No paisagismo, a pupunheira é indicada para áreas amplas, já que seu crescimento vigoroso demanda espaço. O espaçamento ideal de plantio varia de 6 a 8 metros entre indivíduos. Em jardins residenciais, costuma ser usada em destaque ou em alinhamentos ao longo de caminhos e entradas.Na cultura amazônica, o fruto da pupunha é consumido após cozimento e acompanha café, farinha ou mel. É altamente energético, rico em carotenoides e proteínas. Além disso, a madeira da palmeira é dura e utilizada em construções rurais e artesanato.Como planta ornamental, exige irrigação constante e proteção contra ventos fortes, que podem danificar suas folhas. Sua rusticidade e porte ereto tornam-na muito utilizada em projetos paisagísticos de parques e praças, conferindo imponência ao espaço. Outro aspecto interessante é sua associação com a biodiversidade: os frutos atraem aves e pequenos animais, tornando o ambiente mais vivo.Assim, a pupunheira une estética, utilidade e tradição, representando a riqueza cultural e ambiental da Amazônia.
- Açaí.
Euterpe oleracea Nome popular: Açaí Família: Arecaceae Luz: Sol pleno a meia-sombra Rega: Prefere solos úmidos, tolera encharcamento Solo: Argiloso, rico em matéria orgânica Temperatura: Tropical quente e úmido Cuidados: Não suporta seca prolongada, exige alta umidade Propagação: Sementes O açaizeiro é uma das palmeiras mais emblemáticas da Amazônia, conhecido não apenas pelo fruto nutritivo que se transformou em alimento mundial, mas também pelo seu valor ornamental. Essa palmeira pode atingir até 20 metros de altura e cresce em touceiras, formando conjuntos muito utilizados em projetos paisagísticos, principalmente em áreas amplas, condomínios, parques e jardins públicos. Seu tronco fino e elegante cria uma estética tropical exuberante, reforçada pelas folhas longas e arqueadas que oferecem sombra.O espaçamento recomendado para o plantio do açaí em jardins ou áreas produtivas varia de 5 a 7 metros entre plantas , dependendo do objetivo — ornamental ou frutífero. Para fins de paisagismo, costuma-se utilizar touceiras com 3 a 5 estipes para dar um efeito de volumetria.Na cultura amazônica, o açaí é mais do que um alimento: é parte da identidade regional. É consumido diariamente por populações ribeirinhas e urbanas, muitas vezes acompanhado de farinha de tapioca ou peixe. O aproveitamento da palmeira também é múltiplo: as folhas são usadas na cobertura de casas, o palmito é apreciado na culinária e as fibras podem ser aproveitadas em artesanato.No paisagismo urbano, o açaizeiro é valorizado porque transmite tropicalidade e rusticidade, além de atrair pássaros que se alimentam de seus frutos. Apesar disso, requer atenção quanto à disponibilidade de água, sendo indicado para regiões úmidas ou locais irrigados. É uma planta de forte presença cultural e estética, que alia beleza e tradição amazônica.
